% ================================================================
% Template LaTeX para relatórios acadêmicos
% Autor: Nathan Andreani Netzel, Daniel Strufaldi Batista
% Copyright (c) 2025
%
% Licenciado sob a licença MIT:
% É permitido usar, copiar, modificar, mesclar, publicar, distribuir
% e sublicenciar este template, desde que esta nota de copyright e
% a permissão sejam incluídas em todas as cópias.
%
% Link da licença: https://opensource.org/licenses/MIT
%
% Este modelo segue as normas oficiais da UEL para elaboração de
% Relatórios de Iniciação Científica. As diretrizes completas e o
% modelo em Word podem ser consultados em:
% https://sites.uel.br/proppg/elaboracao-e-entrega-do-relatorio-de-iniciacao-cientifica/
% ================================================================
\documentclass[11pt,a4paper]{article}
% ================================================================
% %%IMPORTANTE - SOBRE O COMPILADOR - IMPORTANTE%%
% ATENÇÃO:
% Este documento utiliza a fonte Arial, que não está disponível
% no compilador padrão (pdfLaTeX). Para evitar erros de compilação,
% altere o compilador do projeto para XeLaTeX no Overleaf:
%
% Overleaf Menu (canto superior esquerdo) →
% Settings → Compiler → Selecionar "XeLaTeX"
%
% Sem essa modificação, o documento não compilará corretamente.
% ================================================================
% -------------------
% Pacotes essenciais
% -------------------
\usepackage[T1]{fontenc} % Codificação da fonte em 8 bits (acentuação correta em PDF)
\usepackage[utf8]{inputenc} % Permite caracteres acentuados diretamente no código-fonte
\usepackage[brazil]{babel} % Habilita hifenização e padrões da língua portuguesa
%\usepackage{times} % (não usado) substituído por Arial via fontspec
% -------------------
% Fonte
% -------------------
\usepackage{fontspec} % Necessário para XeLaTeX/LuaLaTeX (uso de fontes do sistema)
\setmainfont{Arial} % Define Arial como fonte principal
% -------------------
% Formatação e matemática
% -------------------
\usepackage{setspace} % Controle de espaçamento (ex: \onehalfspacing)
\usepackage{amsmath} % Símbolos e ambientes matemáticos avançados
% -------------------
% Figuras e tabelas
% -------------------
\usepackage{graphicx} % Inclusão de imagens
\usepackage{booktabs} % Melhora a qualidade das tabelas
\usepackage{array} % Tabelas com colunas personalizadas
\usepackage{float} % Controle de posicionamento de figuras/tabelas
\usepackage{subcaption} % Subfiguras (a), (b), (c) em figuras compostas
%\usepackage{subcaption} % (duplicado — comentar para evitar conflito)
% -------------------
% Texto e citações
% -------------------
\usepackage{indentfirst} % Indenta o primeiro parágrafo de cada seção
\usepackage{ragged2e} % Melhor controle de alinhamento de parágrafos
\usepackage{breakcites} % Quebra citações longas em múltiplas linhas
%\usepackage{abntex2cite} % (comentado, aqui usa-se biblatex-abnt no lugar)
% -------------------
% Cores, links e formatação extra
% -------------------
\usepackage{hyperref} % Hiperlinks em referências, índice, etc.
\usepackage{xcolor} % Suporte a cores
\usepackage{tikz} % Gráficos vetoriais diretamente no LaTeX
\usepackage{titlesec} % Customização de títulos de seções
\usepackage{fancyhdr} % Cabeçalhos e rodapés personalizados
% -------------------
% Margens e layout
% -------------------
\usepackage[bottom=2cm,top=2cm,left=2.5cm,right=2cm]{geometry} % Configuração das margens
% -------------------
% Referências bibliográficas
% -------------------
\addto\captionsbrazil{%
\renewcommand{\refname}{REFERÊNCIAS}%
\renewcommand{\bibname}{REFERÊNCIAS}%
}
\usepackage[style=abnt]{biblatex} % Estilo ABNT para referências
\addbibresource{references.bib} % Arquivo .bib com as referências
\renewcommand*{\mkbibnamefamily}[1]{#1}% Não coloca vírgula no sobrenome
% -------------------
% Arquivo de configurações adicionais
% -------------------
\usepackage{configs} % Arquivo separado para comandos e estilos extras
% ================================================================
% Início do documento
% ================================================================
\begin{document}
% Inclui informações do trabalho (título, autores, instituição, etc.)
\include{dados.tex}
% Define espaçamento de 1,5
\onehalfspacing
% Garante uso de Arial também no corpo do documento
\setmainfont{Arial}
% Páginas iniciais sem numeração
\thispagestyle{empty}
\pagestyle{empty}
% Página de título personalizada (definida em configs.sty)
\customtitlepage
% Página do resumo
\newpage
\include{paginaresumo.tex}
% A partir daqui inicia o restante do documento
\newpage
%% Texto a partir deste local:
\section{INTRODUÇÃO}
Identificar e caracterizar o problema com apoio de literatura pertinente, evidenciar a relevância do estudo no contexto da área inserida, a importância do problema, as hipóteses e as propostas de solução;
\subsection{Importante - Sobre o compilador do overleaf}
Para que a fonte Arial funcione corretamente com os pacotes usados nesse template, é essencial manter o \textbf{XeLaTeX} como compilador.
\section{OBJETIVOS}
Descrever sucintamente o objetivo geral e também específicos, se for o caso.
\section{METODOLOGIA}
Descrever o local de realização e a metodologia empregada para a execução do projeto e como os objetivos serão alcançados.
Deverá constar o número de aprovação do Comitê/Comissão de Ética, caso envolva pesquisa com seres humanos (CEP) ou animais (CEUA); esta aprovação deverá fazer referência ao projeto de pesquisa do orientador cadastrado na PROPPG.
Deverá apresentar o registro junto ao Sistema Nacional de Gestão do Patrimônio Genético e do Conhecimento Tradicional Associado–SisGen, caso o projeto de IC envolva patrimônio genético ou o conhecimento tradicional associado.
\section{RESULTADOS E DISCUSSÕES}
Apresentar os resultados obtidos com a execução do projeto. Pode se utilizar de figuras e tabelas para apresentação dos resultados. Discutir os resultados com base em literatura pertinente e enfatizar o avanço no conhecimento proporcionado pelo trabalho.
Os resultados também podem ser apresentados separadamente das discussões, a critério dos autores.
\section{CONCLUSÕES}
Apresentar de forma sucinta a(s) conclusão(s) do estudo, de forma coerente com o objetivo proposto e resultados apresentados.
Abaixo, por fim, como utilizar o template no latex.
\subsection{Uso de Figuras e Tabelas}
Figuras, tabelas e equações devem ser usadas seguindo o padrão ABNT. Os exemplos e instruções a seguir mostram como utilizar.
As figuras devem ser centralizadas e devem ser referenciadas por “Figura Y”, com a letra F em maiúsculo. Sua legenda deve ser centralizada e localizada imediatamente acima da figura. Abaixo da figura deve ser colocado a fonte da imagem, e, caso seja de autoria do(s) autor(es), colocar "Fonte: Autoria própria.". Note que essa normalmente é colocada em um texto com fonte 1pt menor que a do texto normal, o que pode ser obtido utilizando o comando \emph{small} (vide exemplo mostrado adiante).
Finalmente, a Figura \ref{fig:diagramahil} mostra um exemplo genérico, considerando que a mesma foi retirada do trabalho de \textcite{Livro_Ogata}. Já na Figura \ref{fig:exemplo_foguete} mostra um exemplo com a utilização de \emph{subfigure} para posicionar duas figuras lado a lado, enquanto que a fonte é de autoria própria.
\begin{figure}[h]
\centering
\caption{Diagrama genérico de uma simulação Hardware-in-the-Loop}
\includegraphics[scale=1]{Figs/DiagramaHIL.pdf}
\label{fig:diagramahil}
\small \\ Fonte: \cite{Livro_Ogata}.
\end{figure}
\begin{figure}[!h]
\centering
\caption{Representação de elementos do Projeto Vetor II. (a) Visão 3D renderizada do foguete experimental. (b) Bancada de testes do motor e propelente.}
\begin{subfigure}{.5\textwidth}
\centering
\includegraphics[width=1\textwidth]{Figs/RenderFoguete.pdf}
\caption{}
\end{subfigure}%
\begin{subfigure}{.5\textwidth}
\centering
\includegraphics[width = 0.9\textwidth]{Figs/BancadaDeTestes.pdf}
\caption{}
\end{subfigure}%
\label{fig:exemplo_foguete}
\small \\ Fonte: Autoria própria.
\end{figure}
De forma geral as regras aplicadas anteriormente as figuras serão utilizadas na chamada e descrição das tabelas. Assim, a legenda das tabela será imediatamente acima da mesma, enquanto que a fonte deverá ser inserida logo abaixo com fonte 1pt menor do que a normal. A tabela deve ser centralizada. Dito isso, a Tabela \ref{tab:medicao_resistores} mostra um exemplo de tabela que descreve as medidas de resistências obtidas em um multímetro de diversos resistores.
\begin{table}[h]
\caption{Valores teóricos e medidos dos resistores no experimento de medição de resistência utilizando multímetros.}
\label{tab:medicao_resistores}
\centering
\begin{tabular}{cccc}
\hline
\textbf{Resistor} & \textbf{\begin{tabular}[c]{@{}c@{}}Valor Teórico\\ ($\Omega$)\end{tabular}} & \textbf{\begin{tabular}[c]{@{}c@{}}Valor Medido\\ ($\Omega$)\end{tabular}} & \textbf{\begin{tabular}[c]{@{}c@{}}Erro Percentual\\ (\%)\end{tabular}} \\ \hline
$R_1$ & 1200 & 1250 & 4,16 \\
$R_2$ & 2200 & 2300 & 4,54 \\
$R_3$ & 4700 & 4750 & 1,06 \\
$R_4$ & 10000 & 9800 & 2,00 \\
$R_5$ & 22000 & 23100 & 5,00 \\ \hline
\end{tabular}
\small \\ Fonte: Autoria própria.
\end{table}
Por fim, para exemplificar mais um uso de tabela, a Tabela \ref{tab:medicao_pot_dissipada} mostra as medidas de tensão obtidas nos resistores de um circuito hipotético, os respectivos valores da potência dissipada em cada resistor e a potência total dissipada nos resistores. Note que a legenda da Tabela poderia citar o circuito, caso existisse uma figura do mesmo.
\begin{table}[h]
\caption{Tensão medida nos resistores do circuito montado, mostrado na Figura Z, bem como os valores calculados da potêncica dissipada em cada elemento e o valor total dissipado.}
\label{tab:medicao_pot_dissipada}
\centering
\begin{tabular}{cccc}
\hline
\textbf{Resistor} & \textbf{\begin{tabular}[c]{@{}c@{}}Valor\\ ($\Omega$)\end{tabular}} & \textbf{\begin{tabular}[c]{@{}c@{}}Tensão\\ Medida (V)\end{tabular}} & \textbf{\begin{tabular}[c]{@{}c@{}}Potência\\ Diss. (mW)\end{tabular}} \\ \hline
$R_1$ & $470$ & $1,25$ & $3,32$ \\
$R_2$ & $520$ & $0,82$ & $1,29$ \\
$R_3$ & $10\times10^3$ & $4$ & $1,60$ \\
$R_4$ & $22\times10^3$ & $10$ & $4,54$ \\
$R_5$ & $4.7\times10^3$ & $2$ & $0,85$ \\ \hline
\multicolumn{3}{l}{Potência Total Dissipada:} & {$11.60$ mW} \\ \hline
\end{tabular}
\small \\ Fonte: Autoria própria.
\end{table}
\subsection{Uso de Equações}
As equações sempre devem ser numeradas de forma consecutiva, com números entre parênteses encostados no lado direito da margem. Outro ponto é que todas as variáveis, caso não tenham sida abordadas ou explicadas anteriormente no texto, devem ser explicadas logo após a equação. Diferente de tabelas e figuras, equações são parte do texto corrido. Assim, a equação pode ser chamada manualmente ou colocada como continuação de um parágrafo. Abaixo exemplos disso.
A lei de ohm nos diz que a tensão em um resistor é dada pela multiplicação da sua resistência e da corrente elétrica sobre o mesmo, seguindo a relação de
\begin{equation}
\label{eq:lei_ohm_tensao}
V = RI,
\end{equation}
\noindent onde $V$ é a tensão elétrica, em Volts, $R$ é a resistência elétrica, em $\Omega$, e $I$ o valor da corrente elétrica, em A.
Note no exemplo anterior, que a equação faz parte do texto, havendo uma vírgula após a equação e com o texto na sequência sem iniciar um novo parágrafo. Já a outra forma de utilzir equação é chamar a equação pelo seu número e entre parênteses. Por exemplo, a equação \eqref{eq:lei_ohm_resistividade} mostra a segunda lei de Ohm, que descreve a resistência do material $R$ em ohms.
\begin{equation}
\label{eq:lei_ohm_resistividade}
R = \frac{\rho L}{A},
\end{equation}
$\rho$ a resistividade do material em $\frac{\Omega \text{mm}^2}{\text{m}}$, L o comprimento do material, em metro, e A a área da seção transversal, em mm$^2$.
Note que equação é chamada com minúsculo. Para colocar o número em parênteses pode-se utilizar o comando \emph{eqref}, como mostrado acima. Alternativamente isso pode ser feito de forma manual pelo comando \emph{ref}. Por exemplo, as equações (\ref{eq:lei_ohm_tensao}) e \eqref{eq:lei_ohm_resistividade} mostram as leis de Ohm.
\subsection{Citações e Referências Bibliográficas}
\subsubsection{Criação das referências}
Existem duas maneiras de utilizar referências bibliográficas no Latex. Utilizando arquivos \emph{bib} e de forma manual usando \emph{bibitem}.
A primeira permite maior flexibilidade visto que um arquivo no formato \emph{.bib} possui as informações de cada referência inserida pelo usuário. Outro ponto que é que cada tipo de documento tem um tipo de citação, chamada pelo comando \emph{bibliographystyle} em conjunto com o pacote utilizado. Assim, um arquivo \emph{.bib} não precisa ser alterado caso o modelo utilizado seja um estilo e pacote diferente.
Devido a esse fator é importante seguir sempre o modelo e somente alterar caso haja realmente a necessidade. Por exemplo, esse \emph{template} utiliza o pacote \emph{natbib} com o estilo especificado no arquivo \emph{.bst}. O usuário deve alterar apenas o arquivo \emph{bibliografia.bib}, inserindo suas referências que posteriormente serão chamadas no texto.
Na hora de criar uma referência, você verá que existem três campos principais. O TIPO da citação (@book, @article, @phdthesis, @misc, @techreport, dentre outros), seguido do APELIDO, ou seja, como você irá chamar essa referência ao longo do seu código. Na sequência, virão todas as informações (as quais podem variar conforme o tipo de citação.
Por exemplo, nesse modelo, a primeira citação no arquivo disponibilizado como exemplo é a citação do livro do \cite{Livro_Ogata}. Verifique que o TIPO está como @book, o APELIDO como \cite{Livro_Ogata} e na sequência as informações \emph{title}
\emph{publisher}, \emph{author}, \emph{year} e \emph{address}. Para auxiliar a criação, os seguintes sites possuem dicas úteis: \href{https://vidaestudantil.com/podcasts/referencias-bibliograficas-em-latex-cl-8/}{vidaestudantil} e \href{https://wiki.sj.ifsc.edu.br/index.php/Dicas_de_LaTeX}{ifsc-wiki}.
O arquivo \emph{.bib} trás alguns exemplos de livros \cite{Livro_Ogata, Livro_Boylestad, Coimbra78}, exemplos de relatórios técnicos \cite{Clark86}, de datasheets \cite{LM741}, entre outros.
\subsubsection{Chamada das referências}
O template usa citações no model ABNT, com sobrenome e ano. Citações ainda podem ser diretas ou indiretas. No primeiro modo, as citações são parte do texto, como se a menção a elas fosse feita de forma direta. Nesse cenário deve-se usar o comando \emph{textcite}. A segunda forma é quando a citação ocorre de forma indireta, ou seja, uma frase trás uma afirmação e você deseja indicar de onde essa informação veio. Nesse caso deve-se usar o comando \emph{cite}.
Exemplo de frases na forma direta:
\begin{itemize}
\item Conforme mostrado por \textcite{Livro_Boylestad}, amplificadores operacionais possuem erros devido suas características construtivas.
\item No estudo da teoria de controle temos o controle clássico ou o controle moderno, como discutido em \textcite{Livro_Ogata}.
\item Conforme o trabalho de \textcite{MinwooShamim13}, o tema é complexo e possui incertezas.
\end{itemize}
Da mesma forma, essas frases poderiam ser indiretas, como nos exemplos abaixo:
\begin{itemize}
\item Amplificadores operacionais possuem erros devido suas características construtivas \cite{Livro_Boylestad}.
\item O estudo da teoria de controle envolve o controle clássico e o controle moderno \cite{Livro_Ogata}.
\item O amplificador operacional LM741 possui tensão nominal de trabalho de $\pm$15 V \cite{LM741}.
\item O tema em questão é complexo e possui incertezas \cite{MinwooShamim13}.
\end{itemize}
Por fim, é muito importante notar que TODA referências bibliográfica deve ser chamada no texto. Ou seja, adicionar uma referência no arquivo \emph{.bib} não insere a mesma automaticamente na lista de referência. A referência só aparece quando ela é chamada ao menos uma vez utilizando os comandos \emph{cite} ou \emph{textcite}. Isso é uma regra para qualquer trabalho.
\printbibliography
%\bibliographystyle{abntex2-alf} % or abntex2-num
%\bibliography{references}
\end{document}